A sede do CEOP localiza-se em Picuí – PB, cidade com uma população de aproximadamente vinte mil habitantes, divididos entre a zona rural e urbana. Picuí está inserida na região do Semiárido do Nordeste Brasileiro.

Trajetória do CEOP

O Centro de Educação e Organização Popular foi fundado em 1992, pela Ir. Maria Conceição de Freitas, o Pe. Donato Rizzi e mais algumas pessoas da comunidade que, preocupados com os problemas sociais, constituíram essa entidade sem fins lucrativos, econômicos e de caráter filantrópico.

A sede do CEOP localiza-se em Picuí – PB, cidade com uma população de aproximadamente vinte mil habitantes, divididos entre a zona rural e urbana. Picuí está inserida na região do Semiárido do Nordeste Brasileiro.

Em 1993 um grande período de estiagem motivou o CEOP a procurar outras entidades e, através de parceiras, começou de maneira ainda bastante tímida a apoiar os agricultores e agricultoras com ações em torno da agricultura familiar de base agroecológica. A iniciativa se ampliou com o surgimento do Programa Um Milhão de Cisternas – AP1MC e do Programa Uma Terra e Duas Águas, financiados pelo Governo Federal e intermediados pela Articulação do Semiárido Brasileiro – ASA, possibilitando a implantação de várias tecnologias sociais de convivência com semiárido.

Ao longo dos anos de existência a entidade trabalhou com as seguintes ações: alfabetização de jovens e adultos; alfabetização infantil; oficinas temáticas para crianças e adolescentes; manifestações artísticas, tais como: capoeira, dança, flauta doce (gravação de um CD), violão, percussão; aulas de informática; apoio a grupo de jovens e às mulheres em situação de violência doméstica; e apoio ao reconhecimento da comunidade tradicional da Serra do Abreu como remanescentes de quilombolas.

Nessa caminhada de vivência e ações em torno das pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social, o centro sempre primou pelo o trabalho em rede e articulações, bem por isso, tem a cada ano identificado novos parceiros e parceiras. Em dois mil e vinte e um (2021) o ceop ganhou o prêmio do Programa Itaú Social Unicef, tendo concorrido com mais de mil organizações da sociedade civil em todo país.

Além disso, o CEOP realizou eventos de impacto social, como a Caminhada pelo dia Internacional da Água e a Caminhada pelo Fim da Violência Contra a Mulher, em sintonia com a Campanha Mundial dos Dezesseis Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher. Outras atividades importantes foram os seminários de sensibilização e autoestima para as mulheres, encontros com mulheres da instituição, e capacitação em recursos hídricos para as famílias de agricultores.

Atualmente, o CEOP está desenvolvendo suas ações contemplando dois grandes eixos: o primeiro é o da prevenção e enfrentamento no atendimento às crianças e adolescentes nas áreas de risco social e parte das que já estão inseridas no risco, tendo como elementos norteadores do trabalho os seguintes objetivos:

  • Contribuir para o processo de formação das crianças e adolescentes na perspectiva da inclusão social;
  • Resgatar a autoestima das crianças e adolescentes que estão em situação de vulnerabilidade social, tendo com princípio torná-las agentes de sua própria história;
  • Possibilitar um conhecimento mais amplo de suas responsabilidades e direitos em sintonia com o Estatuto da Criança e do Adolescente, despertando a criticidade para o exercício da cidadania, visando ao protagonismo juvenil.
  • Já o segundo eixo é o da mobilização e organização dos agricultores e agricultoras para a convivência no semiárido com enfoque no gerenciamento de recursos hídricos. A entidade trabalha em parceria com a Articulação do Semiárido Brasileiro no Programa de Mobilização e Formação Para Convivência com o Semiárido, foi gestora do Programa Um Milhão de Cisternas na região do Curimataú e Seridó Paraibano, proponente do Projeto de Formação e Sensibilização de Mulheres Agricultoras Familiares do Território do Curimataú e Seridó. Dentre os principais objetivos, destacam- se;
  • Fortalecer a agroecologia;
  • Melhorar a segurança alimentar das famílias;
  • Organizar os processos da geração de renda, través da economia solidária com especial atenção as mulheres;
  • Despertar a dimensão organizativa e comunitária;
  • Divulgar tecnologias alternativas de convivência com o semiárido;
  • Sensibilizar as famílias para o manejo adequado da terra;
  • Contribuir com uma formação cidadã, tendo como propósito o resgate da autoestima, os valores humanos e a ética;
  • Fornecer elementos de informação que contribuam para vivencia em Sociedade.
  • Possibilitar o processo organizativo das mulheres na perspectiva do resgate da autoestima e empoderamento.

Missão

Contribuir com a formação cidadã de pessoas, especialmente de crianças, adolescentes, jovens e mulheres, tendo como referenciais a defesa dos direitos humanos, a ética, a Agroecologia, a Economia Solidária e a Educação Popular, para uma sociedade com igualdade racial, justiça e equidade, no campo e na cidade.

Valores

A Agroecologia, Economia Solidária, Educação Popular como referenciais teóricos e políticos. A Defesa dos direitos humanos, da vida, da cidadania, da ética, da inclusão social e do empoderamento das pessoas e de seu acesso à justiça.

Visão

Uma organização influente na formulação de políticas públicas, formadora de multiplicadores, com credibilidade por oferecer serviços de qualidade para crianças, adolescentes, jovens e mulheres, do campo e da cidade.

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